Os irmãos Klinger e Clésio Branquinho recepcionaram cafeicultores na Fazenda Capão Rico, no distrito de Igaçaba.
No final de junho, na Fazenda Capão Rico, distrito de Igaçaba, município de Pedregulho (SP), foi realizado o Dia de Campo Tecnológico em Cafeicultura da Corteva, em parceria com a Dedeagro.
“Eu considero que este seja um pontapé inicial de um ciclo de eventos e de trabalhos que a Corteva vai desenvolver em toda a Região da Alta Mogiana. Iniciamos aqui com o Klinger Branquinho, um produtor referência, que estuda e aplica novas tecnologias para a cafeicultura, com ênfase na sustentabilidade ambiental e econômica da atividade. Desta forma, o Klinger é o exemplo de produtor que a Corteva busca, onde podemos encaixar os nossos produtos em diversas maneiras, em diversos estágios e em diversas variedades de café na propriedade”, explicou o Engº Agrº Carlos Diniz, consultor da Corteva.
Cerca de 50 cafeicultores participaram do evento, mesmo em pleno período de colheita de café na região. Toda a organização de campo foi realizada pela equipe de profissionais da Dedeagro, empresa fundada em 1997, no município de Franca (SP).
Atualmente, a Dedeagro é hoje referência no mercado de distribuição de insumos agrícolas no Brasil. Com ope-rações nas regiões da Alta Mogiana Paulista e Triângulo Mineiro, a empresa possui lojas nos municípios de Franca (SP), Ipuã (SP), Guaíra (SP) e Uberlândia (MG).
A equipe DEDEAGRO
Desde sua fundação, a Dedeagro está comprometida em não apenas distribuir insumos a seus clientes, mas também em trabalhar como difusora de inovação e tecnologia, funcionando como uma ponte entre a pesquisa desenvolvida na Indústria e o agricultor.
De acordo com o Engº Agrº Carlos Diniz, este foi o principal fator que definiu e fortaleceu a parceria entre Corteva e Dedeagro. “A proposta da Corteva não é somente organizar eventos de campo, mas agregar tecnologias à cultura do café. De que forma poderíamos criar este vínculo com o cafeicultor e trazer diferenciais técnicos e comerciais? O primeiro o foi procurar parceiros que tivesse os mesmos objetivos que nós. A Dedeagro já era é um parceiro de longa data da empresa e, prontamente, aceitou abraçar mais este desafio com a Corteva”, explicou Diniz.
Engº Agrº Carlos Diniz, consultor da CORTEVA.
PALESTRA DE CAMPO Através da explanação do empresário Klinger Branquinho, os participantes do dia de campo puderam conferir todas as ações implantadas e desenvolvidas pelos irmãos Klinger e Clésio Branquinho na Fazenda Capão Rico nos últimos anos.
Engº Agrº João Dedemo do Prado, diretor da DEDEAGRO e o cafeicultor Engº Agrº Klinger Branquinho. (Créditos: Revista Attalea Agronegócios)Engº Agrº João Dedemo do Prado, diretor da DEDEAGRO e o cafeicultor Engº Agrº Clésio Branquinho. (Créditos: Revista Attalea Agronegócios)
Klinger mostrou a importância da visão profissional do cafeicultor, assim como a implantação de tecnologia em todas as fases da atividade, desde o preparo do solo (descompactação, correção, adubação), escolha da variedade (produtividade, época de colheita, organização dos processos produtivos), implantação da lavoura, manejo do solo na lavoura (calagem, gessagem, aplicação de óxidos, matéria orgânica, biológicos) e sistemas de poda (localizado, área toda).
“Gostaria de destacar algumas questões bem atuais e que o cafeicultor precisa levar em consideração caso queira ter resultados econômicos na cultura do café. A primeira recomendação refere-se aos Desafios Operacionais da atividade:- aumento da escala, o nível tecnológico, atenção com a mão de obra, a qualidade operacional e o calendário. Qualquer ampliação de área, escolha de variedade, tecnologia empregada ou prática cultural vai impactar positiva ou negativamente nos resultados econômicos. Na sequência, o cafeicultor deve ter atenção importante no tratamento fitossanitário das lavouras:- qualidade da aplicação, intervalo, calendário, avaliação da fertirrigação, podas e avaliações de campo”, explicou Klinger.
Os cafeicultores participantes do dia de campo puderam conferir um pouco do que a Corteva deseja para a cafeicultura da Região da Alta Mogiana. Na palestra realizada por Klinger, os diferenciais tecnológicos empregados pelo cafeicultor contribuíram diretamente para a eficiência dos produtos da Corteva indicados pela equipe da Dedeagro. “A implantação, condução e manejo da lavoura de café, se bem realizada, contribui diretamente para com a eficiência de um defensivo agrícola”, afirmou o Engº Agrº Carlos Diniz.
Klinger apontou detalhes técnicos e de manejo que foram adotados na propriedade nos últimos anos, todos em decorrência de aprendizado. “Seja qual for a atividade econômica, o empresário tem que estar sempre atento. A observação constante é importante das lavouras e a maior aproximação com as equipes de campo são extremamente importantes, pois são eles que executam as atividades. Se algo estiver sendo realizada de forma diferente do que foi planejado, vai sair errado lá na frente”, explicou Klinger.
“A proposta da Corteva não é trazer um pacote de produtos, mas sim um pacote de tecnologia, um pacote de informação, um pacote técnico que entregue tudo aqui-lo que o produtor necessita. Apresentamos, neste dia de campo, os resultados do que o produtor vai colher nesta área. Não necessariamente, todos os produtores vão conseguir trabalhar com o mesmo manejo que fizemos aqui. Mas, explicamos novamente a nossa ideia, a de trazer uma ferramenta para que ele consiga determinar onde melhor se encaixa na sua lavoura e na sua produção”, explicou Carlos Diniz.
O grande objetivo da Corteva é estar atuando neste mercado de café de forma integral. “Da mesma forma que já atuamos em cereais (milho e soja) e HF (batata e tomate). Somos líderes ou entre os três principais players destas culturas. Desta forma, na cultura do café, amos a buscar os mesmos objetivos e resultados que alcançamos nas demais culturas. Então, a ideia é cada vez mais trazer ferramentas distintas do que o mercado apresenta e que são necessárias para o produtor, para que ele alcance o potencial produtivo total em suas lavouras. Isto porque o defensivo agrícola não é um adubo, não é uma variedade onde o produtor consegue agregar na produção. Defensivo agrícola é uma proteção para o seu adubo, é uma proteção para sua variedade, é uma proteção para o seu manejo. E esta é a ideia que buscamos trazer”, disse Diniz.
Finalizando a participação na Fazenda Capão Rico, os participantes dirigiram-se a um dos talhões de café da propriedade, onde o cafeicultor Klinger demonstrou, na prática, os resultados/benefícios das ações de descompactação das entrelinhas de uma lavoura adulta, resultando em melhorias substanciais nas demais praticas necessárias do manejo da lavoura.
Posteriormente, os participantes dirigiram-se para o município de Rifaina (SP), onde participaram da palestra técnica sobre o Fidele®, novo produto da Corteva para o controle do Bicho-Mineiro (Leucoptera coffeela)
PALESTRA TÉCNICA CORTEVA No restaurante Enseada da Fronteira, município de Rifaina (SP), a Engª Agrônoma Juliane Cervi Portes, agrônoma de campo em HF da Corteva apresentou aos cafeicultores participantes do dia de campo todas as informações referente ao lançamento da empresa: Fidele®.
“Hoje a Corteva está vindo com uma pegada muito de sustentabilidade, pensando nas gerações futuras. E nesta ocasião, estamos trazendo aqui como novidade o Fidele®, nova marca com identidade cafeeira. Trata-se de um produto que vai auxiliar o cafeicultor no controle da principal praga do café, que é o Bicho-Mineiro. O Fidele® atua em todo o ciclo da praga e trabalha com dois modos de ação exclusivos da empresa [Metoxifenozida e Jemvelva TM active, moléculas exclusivas na cultura do café], com características específicas e que vão auxiliar o cafeicultor no controle desta praga. Eficiência e performance. A primeira, com efeito de choque e, a segunda, um longo período de controle”, explicou Juliane.
Engº Agrº Carlos Diniz (CORTEVA) inicia a palestra sobre o Fidele, novo produto da empresa. (Créditos: Revista Attalea Agronegócios)Engª Agrª Juliane Cervi Portes (CORTEVA) destacou o Fidele, novo produto da empresa. (Créditos: Revista Attalea Agronegócios)
A indicação é de se realizar no máximo duas aplicações do Fidele® por ciclo da cultura, entre os meses de outu-bro e Maio, na dose de 250 a 300ml/ha, com recomendação de se adicionar um adjuvante siliconado (50mL/100 L água).
Uma dica extremamente importante dos consultores é que as aplicações foliares sejam realizadas com nível de infestação de no máximo 5% de folhas atacadas com lagartas vivas.
O Fidele® apresenta ação imediata após a eclosão dos ovos. Apresenta também ativo controle sobre lagartas e adultos, inclusive no quarto estágio avançado. O sintoma e toxicidade com ação imediata, nenhuma recuperação após o início dos sintomas e morte ao longo de 24-72 horas. A alimentação do inseto é interrompida de forma imediata.
“Além do Fidele®, do nosso portfólio, pensando na questão de controle de doenças, indicamos também o Aproach® Power, que também é um produto exclusivo no controle das principais doenças do cafeeiro (Phoma, Cercospora e Ferrugem)”, finalizou Juliane.
Equipe responsável pela organização e realização do Dia de Campo Tecnológico em Cafeicultura: equipe da DEDEAGRO, Klinger Branquinho, Carlos Diniz e Juliane Portes (CORTEVA)
CRÉDITOS (texto e fotos): Carlos Arantes Corrêa (Revista Attalea Agronegócios)
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